| Foram poucos os que estavam presente para comprovar a trapalhada de nosso amigo, que prefiro ainda não revelar o nome. No total foram 10 testemunhas. Os presentes eram: Costelinha, Benemiro, Tafarel Scardong, Eng. Trotta, Nakahodo, Little, eu e o Carlão Campeão. Além de nós, estavam também, por azar do nosso amigo, os pais do Little. O ocorrido foi dia 13 de novembro. O tempo estava chuvoso. Estávamos na casa do Little e, como todos sabem, é possível abrigar 3 carros enfileirados na garagem, sendo o último na rampa. A seqüência de carros estacionados era: o do Little no fundo, o do Benemiro entre os carros e, na rampa, o do nosso amigo trapalhão. Estávamos fazendo o trabalho, quando os pais do Little pediram para tirar alguns carros da garagem, pois eles estavam saindo. Eis que o Trapalhão (o da rampa) tentou tirar o seu carro da garagem e um estrondo, típico de batida, surgiu. Todos imediatamente pararam seus afazeres e saíram para ver o ocorrido. Alguns até pensando que o carro estava patinando devido à inclinação da rampa. Ao chegar lá, o Gol do Trapalhão estava encostado na Parati. Demonstrando um certo desespero, o Benemiro, dono da Parati, aconselhou o trapalhão a utilizar o freio de mão. Mas a resposta do motorista foi que o freio não estava funcionando muito bem, causando a colisão. Numa segunda tentativa com o freio de mão bem puxado, surgiu outro estrondo bem parecido com o do primeiro. Mas agora todos puderam comprovar que o motivo não era devido à rampa molhada. Infelizmente, mais uma batida no carro do Benemiro, que não se apresentava muito contente. Não satisfeito, o nosso amigo tentou mais uma vez. Desta vez, dois estrondos. Um no carro do Benemiro e outro no carro do Little. Vale ressaltar que em todas as tentativas o motor parecia que ia estourar, tamanha era a aceleração do carro... Mas algo devia estar errado. Não é normal que um carro não consiga vencer uma rampa, mesmo com motor 1.0 (acho até que era 1.6...) e com freio de mão meia boca. Ao verificar se estava tudo correto, pela janela do motorista, pude verificar que a marcha... isso mesmo meus caros amigos... a marcha não estava engatada!!! Estava no ponto morto!!! Ao avisá-lo, ele engatou a marcha e... que maravilha... o carro saiu rapidinho. O pior é que tudo ocorreu na frente dos pais do Little! Até eles caíram na gargalhada... Esta trapalhada custou ao nosso amigo um pára-choque amassado. Os outros carros não sofreram grandes danos. Mas o nosso amigo Campeão conseguiu tornar o nosso sábado chuvoso num sábado de extremas gargalhadas. Até mais que isso: numa semana de extremas gargalhadas! Obrigado por existir Carlão! Arnaldo. |